23/09/2012

Os melhores filmes de todos os tempos

Um Corpo que Cai, de Alfred Hitchcock, é eleito o melhor filme de todos os tempos
- Notícias - Festivais e premiações 
A tradicional revista Sight & Sound elegeu clássico de Hitchcock como o melhor da história, desbancando Cidadão Kane.
por Lucas Salgado
De 10 em 10 anos, a revista Sight & Sound realiza uma pesquisa com 846 críticos, acadêmicos e escritores de todo mundo para definir quais os melhores filmes da história do cinema. A eleição ocorre desde 1952, quando Ladrões de Bicicletas, de Vittorio De Sica, foi apontado o melhor de todos os tempos. De 1962 até 2002, Cidadão Kane,Orson Welles, reinou absoluto na primeira colocação. Agora, Um Corpo Que Cai (foto), de Alfred Hitchcock, coloca um ponto final neste domínio de 50 anos.
A revista também ouviu 358 diretores, incluindo Martin ScorseseQuentin TarantinoWoody Allen e Francis Ford Coppola, que geraram uma lista bem diferente, com Era uma Vez em Tóquio, de Yasujiro Ozu, ocupando a primeira posição. Abaixo você confere as duas listas completas.

Top 50 dos Melhores Filmes de Todos os Tempos pelos Críticos

1. Um Corpo Que Cai (Hitchcock, 1958)
2. Cidadão Kane (Welles, 1941)
3. Era Uma Vez em Tóquio (Ozu, 1953)
8. O Homem da Câmera (Dziga Vertov, 1929)
9. A Paixão de Joana D'Arc (Carl Theodor Dreyer, 1927)
12. O Atalante (Jean Vigo, 1934)
13. Acossado (Jean-Luc Godard, 1960)
14. Apocalypse Now (Coppola, 1979)
15. Pai e Filha (Ozu, 1949)
19. O Espelho (Andrei Tarkovsky, 1974)
21. O Desprezo (Godard, 1963)
21. O Poderoso Chefão (Coppola, 1972)
24. A Palavra (Dreyer, 1955)
26. Rashomon (Kurosawa, 1950)
26. Andrei Roublev - O Artista Maldito (Tarkovsky, 1966)
29. Stalker (Tarkovsky, 1979)
29. Shoah (Claude Lanzmann, 1985)
31. O Poderoso Chefão 2 (Coppola, 1974)
31. Taxi Driver (Scorsese, 1976)
33. Ladrões de Bicicletas (De Sica, 1948)
34. A General (Buster Keaton e Clyde Bruckman, 1926)
35. Metrópolis (Fritz Lang, 1927)
35. Psicose (Hitchcock, 1960)
35. Jeanne Dielman (Chantal Akerman, 1975)
35. Sátántangó (Béla Tarr, 1994)
39. A Doce Vida (Fellini, 1960)
42. A Canção da Estrada (Satyajit Ray, 1955)
42. Gertrud (Dreyer, 1964)
42. O Demônio das Onze Horas (Godard, 1965)
42. Playtime - Tempo de Diversão (Jacques Tati, 1967)
42. Close-up (Abbas Kiarostami, 1990)
48. Histoire(s) du Cinema (Godard, 1998)
50. Contos da Lua Vaga (Kenji Mizoguchi, 1953)
50. La Jetée (Chris Marker, 1962)

Top 10 dos Melhores Filmes de Todos os Tempos pelos Diretores 

1. Era uma Vez em Tóquio (Ozu, 1953)
2. 2001 - Uma Odisséia no Espaço (Kubrick, 1968)
2. Cidadão Kane (Welles, 1941)
4. Oito e Meio (Fellini, 1963)
5. Taxi Driver (Scorsese, 1980)
6. Apocalypse Now (Coppola, 1979)
7. O Poderoso Chefão (Coppola, 1972)
8. Um Corpo que Cai (Hitchcock, 1958)
9. O Espelho (Tarkovsky, 1974)
10. Ladrões de Bicicletas (De Sica, 1948)
Fonte: AdoroCinema - Sight & Sound

09/09/2012

Velha História - Mário Quintana



Um dia ao pescar na beira de um rio um homem pega um peixe. A partir de um gesto de afeto do pescador, os dois desenvolvem uma linda amizade que é admirada por todos na cidade. Do poema de Mário Quintana. Narrado por Marco Nanini.

07/09/2012


Conversando com Clarice – Lucinda Prado

Clarice, você confessou ter escondido um amor,
Eu confesso ter perdido um amor por tê-lo escondido.
Já senti um amor escorrer por entre os dedos e não tive a percepção de fecha-los, impedindo que ele se fosse. Depois lamentei a perda, mas já era tarde para resgata-lo... Havia encontrado mãos que o acolheram... Sem medo... Sem barreiras.
Já vivi amores que me deixaram muito, muito feliz.
Já vivi amores que me trouxeram dores agudas,
Já vivi Madrugadas de insônia e dores tão profundas rasgando por dentro.
Já vivi amores que me fizeram tão inspirada, que belos versos brotaram.
Já escrevi versos de amores, tão delicados, que lágrimas de emoção borraram meus originais.
Já sonhei com amores eternos e já os vivi eterno em momentos inesquecíveis.
Já chorei, gargalhei, tive orgasmos de luz mirando os olhos do amado
Já tive um pouco de todos os amores.
Mas o que fazer Clarice! Eu também ainda não aprendi amar pela metade.

Foto: Pelos caminhos de Ibitipoca

03/09/2012


ESCANDALOSA
(Lucinda Prado e Paulinho Natureza)
Menina moleca nas artes,
Mulher sonhadora e exuberante.
Quem te vê assim feliz, cantante.
Quer te alcançar, estrela brilhante.

Gargalhadas cristalinas,
Dentes brancos afiados.
Rodopiando alegre, linda.
Com seu vestido rodado

Despertando inveja e cobiça,
Espalha flores nos cabelos, ela é,
Nova Gabriela com cravo e canela
Doce menina, pimenta mulher.

Sorrisos para os velhos
Risadas para as crianças
Gargalhando de si mesmo
Dança, rodopia e encanta.

Seguem com ela
Ricos, pobres, homens, mulheres,
Vamos todos gargalhar.
Vamos cantar, vamos dançar.
Vamos dançar, vamos cantar.